Carnaval

Chamar de Carnaval apenas por referência ao feriado. Afinal, a opção de programa feita não tem nada de folia. Mas, nem por isso, não foi muito, muito bom. Viajar é muito bom. Rerevisitei lugares já conhecidos na Argentina, mas bem alterados por não ser inverno. E conheci Santiago, no Chile. Uma cidade excelente. Merece retornos...

Acho que falar onde se foi e o que se fez pode soar como prepotência, ou gabolismo. É difícil, sem atuar como escritor de guia de viagens, falar de lugares visitados, atividades realizadas e comidas experimentadas. Parece algo meio Ana Maria Braga, meio Zeca Camargo. No mínimo, meio fresco...

Vamos falar de luxo que não pode ser visto como ostensivo. Vou falar daquilo que não saiu do meu bolso, mas apenas de um sorriso de sorte do destino. A passagem de Buenos Aires para Santiago foi suadamente adquirida de forma parcelada e obviamente para a classe econômica. Por isto, estranhei o local das poltronas bem no início de um avião daquele tamanho. Até imaginei que repetiria raros lances de sortes e iria ser acomodado na classe executiva. Mas nããão. Bem melhor: Primeira Classe!!

Cadeira que adotava quatro posições diferentes, sendo uma na forma de cama plenamente reta (claro que experimentei). TV individual com jogos, séries, desenhos e filmes de todo jeito. Mais de quarenta opções.

Enquanto minha namorada duvidava da nossa sorte, eu brincava com o que podia. Afinal, o vôo era de menos de duas horas e, nestas condições, passou - literalmente e não-literalmente - voando.

Mas a maior vontade era mesmo ir até as cadeiras econômicas, apontar para todos e gritar sucessivos Iêêêiiii!

Teve muito mais? Sem dúvida. Mas deixemos isto para posts posteriores ou para conversas dos bastidores.